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Quarta-Feira, 20 de Março de 2019 às 18:04:00
Saúde inicia processo de implantação do Programa de Gestão de Custos
Para isso, técnicos da rede estadual de Saúde participam, entre os dias 20 e 21 de curso de capacitação, realizado em parceria pelo Ministério da Saúde

Nesta quarta (20) e quinta-feira (21), técnicos de toda a rede estadual de Saúde participam do Curso Aplicado em Gestão de Custos, evento que está sendo realizado no auditório da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), e conta com a parceria do Ministério da Saúde (MS), que disponibilizou dois facilitadores do seu Departamento de Economia da Saúde. Este é um importante passo que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) dá no processo de implantação do programa de Gestão de Custos no Estado.

De acordo com informações do diretor de Planejamento da SES, Davi Fraga, o objetivo da implantação do programa é o de otimizar os gastos com a saúde pública e melhorar a assistência. “O governador está bastante ansioso para que a gente dê respostas rápidas à sociedade. E como não tem dinheiro novo, o que é público e notório, a gente precisa qualificar o gasto da gestão, compreendendo onde estamos aplicando o dinheiro da saúde e para onde direcionar os investimentos de forma a atender melhor a população. Essa é a orientação maior do governo”, observou o diretor.

 O facilitador Wagner Luiz de Araújo explicou que o Programa Nacional de Gestão de Custos consiste em trazer uma ferramenta para que as unidades de saúde consigam mensurar seus custos, entendendo onde estão gastando, como estão gastando. Segundo ele, essa compreensão vai possibilitar à unidade uma melhor gestão, uma vez que sabendo aonde e como gasta, consegue planejar a aplicação dos recursos.

“Nós sabemos que temos na saúde uma demanda imensa e os recursos são finitos. Então, sabendo exatamente como esse custo ocorre, é possível melhorar a aplicação dos recursos. A intenção do programa não é reduzir gastos, porque na saúde você tem sempre uma necessidade crescente, mas a intenção é saber conseguir identificar as possibilidades de propiciar novos serviços à população ou aumentar um serviço já oferecido. Para isso tenho que saber como meu gasto ocorre dentro da unidade”, disse.

Aliás, segundo o facilitador, dentro de uma unidade a gestão precisa ter as informações essenciais nas áreas assistencial, administrativa e financeira. Para a secretaria, apontou ele, a partir do momento que ela tem uma real noção de como que o gasto ocorre em todas as suas unidades, a qualidade do planejamento dela cresce exponencialmente, conseguindo identificar pontos de melhoria. Acrescentou que a gestão de custos propicia também identificar onde aplicar mais o recurso público e auxilia, sobretudo, na tomada de decisão.

O diretor de Planejamento afirmou que para a implantação do programa não haverá projeto piloto. “A orientação do secretário é de que iniciemos a gestão de custos com todas as unidades”, afirmou Fraga, acrescentando que o próximo passo é a efetiva implantação, com as unidades mapeando seus custos, desenhando o cenário, definindo custos prioritários. Os dados serão reportados à diretoria de Planejamento, onde os números serão tratados para gerar informações que orientem a tomada de decisão pela gestão.

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Saúde inicia processo de implantação do Programa de Gestão de Custos
Para isso, técnicos da rede estadual de Saúde participam, entre os dias 20 e 21 de curso de capacitação, realizado em parceria pelo Ministério da Saúde
Quarta-Feira, 20 de Março de 2019 às 18:04:00

Nesta quarta (20) e quinta-feira (21), técnicos de toda a rede estadual de Saúde participam do Curso Aplicado em Gestão de Custos, evento que está sendo realizado no auditório da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), e conta com a parceria do Ministério da Saúde (MS), que disponibilizou dois facilitadores do seu Departamento de Economia da Saúde. Este é um importante passo que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) dá no processo de implantação do programa de Gestão de Custos no Estado.

De acordo com informações do diretor de Planejamento da SES, Davi Fraga, o objetivo da implantação do programa é o de otimizar os gastos com a saúde pública e melhorar a assistência. “O governador está bastante ansioso para que a gente dê respostas rápidas à sociedade. E como não tem dinheiro novo, o que é público e notório, a gente precisa qualificar o gasto da gestão, compreendendo onde estamos aplicando o dinheiro da saúde e para onde direcionar os investimentos de forma a atender melhor a população. Essa é a orientação maior do governo”, observou o diretor.

 O facilitador Wagner Luiz de Araújo explicou que o Programa Nacional de Gestão de Custos consiste em trazer uma ferramenta para que as unidades de saúde consigam mensurar seus custos, entendendo onde estão gastando, como estão gastando. Segundo ele, essa compreensão vai possibilitar à unidade uma melhor gestão, uma vez que sabendo aonde e como gasta, consegue planejar a aplicação dos recursos.

“Nós sabemos que temos na saúde uma demanda imensa e os recursos são finitos. Então, sabendo exatamente como esse custo ocorre, é possível melhorar a aplicação dos recursos. A intenção do programa não é reduzir gastos, porque na saúde você tem sempre uma necessidade crescente, mas a intenção é saber conseguir identificar as possibilidades de propiciar novos serviços à população ou aumentar um serviço já oferecido. Para isso tenho que saber como meu gasto ocorre dentro da unidade”, disse.

Aliás, segundo o facilitador, dentro de uma unidade a gestão precisa ter as informações essenciais nas áreas assistencial, administrativa e financeira. Para a secretaria, apontou ele, a partir do momento que ela tem uma real noção de como que o gasto ocorre em todas as suas unidades, a qualidade do planejamento dela cresce exponencialmente, conseguindo identificar pontos de melhoria. Acrescentou que a gestão de custos propicia também identificar onde aplicar mais o recurso público e auxilia, sobretudo, na tomada de decisão.

O diretor de Planejamento afirmou que para a implantação do programa não haverá projeto piloto. “A orientação do secretário é de que iniciemos a gestão de custos com todas as unidades”, afirmou Fraga, acrescentando que o próximo passo é a efetiva implantação, com as unidades mapeando seus custos, desenhando o cenário, definindo custos prioritários. Os dados serão reportados à diretoria de Planejamento, onde os números serão tratados para gerar informações que orientem a tomada de decisão pela gestão.